A Origem do Inglês
A Origem do Inglês

Hi there!

Você, estudante de inglês, sabe qual é a origem desse idioma incrível? Não? Então no post de hoje você vai entender como a língua inglesa surgiu.

Por volta de 700 a.C a região da Bretanha era ocupada pelo povo Celta. Posteriormente, cerca de 800 anos depois, os romanos invadem a região em 50 a.C, onde se estabeleceram por 100 anos quando as Ilhas Britânicas são totalmente incorporadas ao Império Romano.

Devido a dificuldades em Roma, as tropas romanas retiram-se da região, deixando assim o povo Celta remanescente a mercê da invasão de tribos inimigas. Como Roma já não possuía forças militares para defendê-los, os celtas recorrem às tribos germânicas – Angles, Saxons, Jutes e Frisians. Mas, diante do cenário estabelecido, as tribos enxergam uma outra oportunidade e, ao invés de ajudá-los, tornam-se invasores, estabelecendo-se no sudeste da Grã-Bretanha, nas áreas mais férteis. Os celtas-bretões que sobreviveram às invasões acabam por se refugiar no oeste.

São os dialetos germânicos falados pelos saxões e pelos anglos que dão origem a língua inglesa. A palavra England, por exemplo, advém de Angle-land (terra dos anglos). É a partir daí que a história do idioma se divide em três períodos: Old English, Middle English e Modern English.

Old English

O Old English é um período onde ainda não existia uma língua única, mas sim um conjunto de diferentes dialetos. Essa época corresponde a predominância Anglo-Saxã. Comparada ao inglês moderno, o Old English é uma língua praticamente irreconhecível; tanto no vocabulário, quanto na pronúncia e na gramática.

Um dos clássicos históricos da língua inglesa, o poema Beowulf, foi escrito em Old English, a língua dominante entre os séculos V e XII.

Middle English

Um dos elementos mais importantes desse período é a forte presença da língua francesa no inglês – devido a vitória da Normandia (norte da França) na Batalha de Hastings, em 1066. Foi nesse período que houve a verdadeira transfusão de cultura franco-normanda na nação anglo-saxônica, trazendo com ela uma contribuição considerável ao vocabulário da época.

No fim no século XV torna-se evidente que o inglês estava prevalecendo. Até mesmo na linguagem escrita, o idioma já substituia o francês e o latim como língua oficial para documentos.

Foi nessa época que uma literatura nacional também tomava corpo.  Canterbury Tales, de Geoffrey Chaucer, é a obra mais famosa escrita com Middle English.

Modern English

Diferente de seus antecessores períodos, o Modern English é caracterizado pela padronização de um idioma unificado em todo país. A chegada da imprensa de 1475 e a criação de um sistema postal em 1516 possibilitaram a disseminação do dialeto de Londres – que já era o núcleo social, econômico e político da Inglaterra.

A disponibilidade de materiais impressos também impulsionou a educação, deixando o alfabetismo ao alcance da classe média.

William Shakespeare também teve grande contribuição no desenvolvimento da linguagem literária da época. Além do uso criativo do vocabulário já existente, o escritor também criou novas palavras.

O inglês americano

Graças ao Império Colonial Britânico a língua inglesa espalhou-se pelo mundo. A ânsia por prosperidade e a busca por mais liberdade religiosa foram fatores determinantes para a colonização da América do Norte.

Em 1766, independência dos Estados Unidos, o dialeto norte-americano já apresentava algumas diferenças em relação ao britânico. O contato com a realidade de um novo ambiente, o espanhol das regiões adjacentes ao sul colonizadas pela Espanha, os fluxos migratórios e as culturas indígenas nativas contribuíram para um vocabulário diversificado do inglês britânico.

Atualmente, entretanto, as diferenças entre os dialetos estão basicamente na pronúncia e em pequenas diferenças de vocabulário – sem contar o sotaque.  

O britânico, normalmente, costuma ser mais tradicional e formal enquanto o americano é mais discreto e conciso. Nos Estados Unidos, quando é necessário referir-se a um grupo de pessoas é obrigatório usar conjunções verbais no singular, já na Inglaterra é possível utilizar tanto no singular quanto no plural.

  • Inglês americano: Russia is the champion;
  • Inglês britânico: Russia is the champion or Russia are the champions.

Também existem algumas diferenças de vocabulário. Vamos a alguns exemplos:

Táxi:

  • Britânico: Taxi
  • Americano: Cab

Tênis:

  • Britânico: Trainers
  • Americano: Sneakers

Borracha:

  • Britânico: Rubber
  • Americano: Eraser

Torneira:

  • Britânico: Tap
  • Americano: Faucet

Apartamento:

  • Britânico: Flat
  • Americano: Apartment

Chupeta:

  • Britânico: Dummy
  • Americano: Pacifier

Batata frita:

  • Britânico: Chips
  • Americano: Fries

Futebol:

  • Britânico: Football
  • Americano: Soccer

Milho:

  • Britânico: Maize
  • Americano: Corn

 

 

Essas são apenas algumas diferenças entre o inglês britânico e americano. AQUI no meu blog também tem um ebook gratuito pra você baixar e descobrir de que maneira você aprende melhor. Então CLIQUE AQUI, faça o download e faça o teste para descobrir o seu estilo de aprendizagem. Depois me conta o resultado do teste. =)

Me conta aqui também se você gostou das dicas e compartilhe com seus amigos! =)

See You!

 

Cadastre-se abaixo e faça parte da lista VIP. Você receberá gratuitamente conteúdos exclusivos, seleções VIP de dicas de inglês, convites para aulas ao vivo e muito mais. \o/

Nunca lhe enviaremos SPAM. Powered by Kit

Como você avalia esse conteúdo?

Muito obrigada!

aproveite e siga-nos nas redes sociais e tenha acesso a muito mais conteúdo!

Nós sentimos muito por este artigo não ter sido tão útil pra você!

Deixe-nos melhorar esse artigo!

Conte-nos como poderíamos melhorar esse artigo:

Inamara Arruda
English Teacher, Coach, a True Believer. Acredita que todos podem aprender inglês mais rápido e com mais propósito com a ajuda do coaching. Logo, acredita que o inglês é a melhor, mais básica e mais rápida de todas as ferramentas disponíveis para que alguém mude sua vida para melhor. O inglês é a chave que abre portas, é a janela pro mundo, é a linha base que conecta ideias e pessoas dos quatro cantos do planeta.