Você já ouviu falar sobre o MAGIC E ou “Silent E” em inglês?

Como já explicamos nesse post aqui, o inglês se originou da combinação de diversos idiomas, como o francês, o germânico e o latim. Por conta dessa mistura de fontes, era difícil de se assimilar apenas um sistema de escrita. 

Foi assim que o inglês teve sua primeira reforma ortográfica. Em 1582 Richard Mulcaster sugeriu uma solução de distinção entre vogais longas e curtas na escrita. Mas o que são essas vogais longas e curtas? 

Assim como ocorre aqui no Brasil, no inglês também ensina-se a todas as crianças os nomes das letras do alfabeto e há um foco especial nas vogais; tendo até uma música para que elas gravem a pronúncia das mesmas:

É ensinado para as crianças que quando uma vogal diz o próprio nome dentro de uma palavra, ela é uma vogal longa (a long vowel). 

Por exemplo: MADE. Nessa palavra a vogal A fala o próprio nome. 

O mesmo ocorre com a palavra BITE, onde a vogal I também fala o próprio nome. E a palavra HOPE, com a vogal O.

Diga as palavras em voz alta para conseguir identificar essas especificidades. 

Por outro lado, quando uma vogal não fala o próprio nome, ela é classificada como um vogal curta.

É o que acontece, por exemplo, com a palavra CAN, onde o A não fala o próprio nome. O mesmo ocorre com CLOTH, com a vogal O e HUG, com a vogal U

De novo, a melhor forma de identificar é praticando a pronúncia das mesmas. 

Então, a questão principal é: como saber se uma vogal é curta ou longa? 

Bom, diferente do português, no inglês não há acentos, mas existem letras mudas dentro das palavras para sinalizar como é a pronúncia. Por incrível que pareça, letras mudas são os acentos do idioma inglês.

Lembra da reforma ortográfica de 1582? Então, Richard Mulcaster propôs a adição de um E mudo no final de palavras que contém uma vogal longa. Esse E não é pronunciado, mas sinaliza uma vogal longa dentro de determinada palavra.

Atualmente, isso é conhecido como SILENT E. Mas, pelo menos nos Estados Unidos, as crianças o aprendem como THE MAGIC E

MAGIC E faz com que: 

MAD torna-se MADE

 

PET torna-se PETE

 

WIN torna-se WINE

 

HOP torna-se HOPE 

 

CUB torna-se CUBE

 

Essa também é a razão que o U das palavras CUT e CUTE têm pronúncias distintas. 

O MAGIC E funciona para palavras mais curtas.

Que tal mais alguns exemplo?

AT torna-se ATE

 

US torna-se USE

 

Ele também funciona em palavras mais complexas. Como, por exemplo:

QUIT torna-se QUITE

 

WHIP torna-se WIPE (nesse caso tira-se o H antes do I)

 

Essa é uma regra tão forte que até mesmo palavras não tão antigas, como BIKE tem o Silent E no final. 

MAGIC E também pode alterar a pronúncia de palavras com C ou G no final. Por exemplo, a palavra MAC. Ao adicionar o E no final (MACE) o C tem sua pronúncia alterada para algo mais suave. O mesmo ocorre com HUG – que aprensenta um G “duro”, digamos assim – torna-se suave com o E no final: HUGE.

Essa regra também altera a pronúncia de palavras com TH vozeado e desvozeado. CLOTH e BREATH apresentam o TH desvozeados. Mas, quando SILENT E é adicionado, o som do TH torna-se vozeado: CLOTHE e BREATHE.

Mas, como ocorre em várias regras gramaticais – sejam elas em português ou inglês – também existem as exceções. A grande maioria dessas exceções são palavras antigas que existiam antes da reforma ortográfica de 1582. 

Vamos ver alguns exemplos: 

ON torna-se ONE;

 

DON torna-se DONE;

 

Perceba que nenhuma dessas palavras, depois que o E foi adicionado, tiveram suas vogais O falando seu próprio nome. 

Outras palavras que apesar de terminarem em E não possuem vogais longas são:

GLOVE

 

ABOVE

 

LOVE 

 

COME

 

SOME 

 

HAVE 

 

Ainda assim, o MAGIC E é uma maneira muito interessante para distinguir a pronúncia de uma palavra, mesmo com as exceções. 

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Inamara Arruda
English Teacher, Coach, a True Believer. Acredita que todos podem aprender inglês mais rápido e com mais propósito com a ajuda do coaching. Logo, acredita que o inglês é a melhor, mais básica e mais rápida de todas as ferramentas disponíveis para que alguém mude sua vida para melhor. O inglês é a chave que abre portas, é a janela pro mundo, é a linha base que conecta ideias e pessoas dos quatro cantos do planeta.