EU QUERO APRENDER INGLÊS PARA TER EXPERIÊNCIAS FORA DO BRASIL

Se você aterrissou aqui é porque respondeu que quer aprender inglês para poder ter experiências internacionais seja indo morar fora (como eu fui), seja para estudar, trabalhar em algum projeto temporário, “mochilar” ou apenas para poder curtir mais & melhor cada viagem que você faz.

Então só para começar essa conversa, antes de te contar um pouco do porquê esta também é minha resposta preferida, quero apenas te dar uma ideia de grandeza da língua inglesa, assim você fica mais tranquila que realmente está no caminho certo.

Atualmente, segundo informações que você encontra bem embasadas em estudos na Wikipedia temos algo como 360 Milhões de pessoas falando Inglês como língua nativa, mas ao todo temos algo próximo a 1,2 Bilhão de pessoas no mundo que falam inglês. Em termos de territórios, são pelo menos 27 países onde o inglês é a língua principal. Ao todo são pelo menos 65 países onde o  inglês é a língua principal ou oficial.

No mundo dos negócios internacionais o inglês é a língua oficial quando as duas partes não falam o mesmo idioma. Na aviação internacional, não importa o país ou território, literalmente em qualquer país, os pilotos precisarão se comunicar em inglês. No mundo acadêmico não é diferente, pois qualquer artigo, Tese de Mestrado ou Doutorado, e muitas vezes até um Trabalho de Conclusão precisa estar em inglês, ou no mínimo ter um sumário executivo traduzido para o Inglês. Logo, seja para ir trabalhar, viajar ou estudar, o inglês será a principal ferramenta de comunicação na grande maioria dos casos.

Agora, por que esta é também minha resposta preferida? Porque eu, há alguns anos atrás, estava aí no mesmo lugar que você está tentando aprender inglês o quanto antes para eu poder “sumir” no mundo e ter experiências lá fora. Não sei se sabe, mas eu morei por quase seis anos em Londres. Trabalhei, cresci profissionalmente depois de começar do zero numa loja de roupas e conheci muita gente legal, além de viajar a Europa inteira, rsrs.

E olha que não foi fácil. Meu inglês era muito fraco, mesmo depois de estudar por anos em cursinhos, eu não conseguia falar nem entender quase nada em Inglês, e além disso, tinha acabado de terminar minha faculdade em Marketing e tinha conseguido um emprego em um grande banco. Tudo ia muito bem, meus pais estava felizes para caramba e minha vida parecia que tinha tomado um rumo bacana. Formada em uma área interessante e que eu gostava (MKT) e agora trabalhando em um banco que tinha sua sede na minha cidade natal, Osasco, onde eu poderia crescer e fazer carreira, tudo realmente parecia okay, tranquilo, favorável.

“Me sentia presa num mundo minúsculo, igual ao B612 do ‘Meu Pequeno Príncipe'”

Mas a verdade é que eu não estava tão feliz assim. Eu sentia que aquilo não era para mim. O mundo parecia pequeno visto daquele pontinho onde eu estava. Me sentia presa num mundo minúsculo, igual ao B612 do “Meu Pequeno Príncipe”. A TV, rádio, jornais, revistas e até amigos e parentes só falavam das mesmas coisas. A Globo ainda bombava entre as minhas amigas, com suas novelas, pois era assunto o tempo todo o que o Fábio Assunção, Malu Mader, Cláudia Abreu ou sei lá quem estavam fazendo aqui ou acolá na trama, o Orkut (hahaha, entreguei a idade), só bombava de grupos e mensagens sobre as mesmas coisas vazias e que já tinham perdido a graça.

“Se eu me desse bem, talvez eu iria para Disney de vez em quando”

Meu Deus!!! Para esse ônibus que eu quero descer! Aquilo me corroía, me consumia e eu sentia desespero quando pensava que minha vida seria aquilo: Fazer faculdade, trabalhar no maior banco privado do Brasil (naquela época) que tinha, para minha sorte, sua sede na minha cidade e que conferia Status, já que muitos Osasquences sonhavam com uma vaga naquele banco, aí depois casar, ter filhos, ter um cachorro (talvez dois), morar em uma casa linguiça de sala, banheiro e dois quartos e um dia ajuntar as economias para comprar uma casa no Jardim Adalgiza, Parque dos Príncipes ou Campesina (os melhores bairros da cidade). Se eu me desse bem, talvez eu iria para Disney de vez em quando e algumas vezes para Europa ao longo da vida, mas no geral o esquema seria passar o Reveilón no Guarujá ou Ubatuba. Se eu me desse bem, talvez faria isso em Maresias.

Nada contra isso. Nada contra isso mesmo. Conheço muita gente maravilhosa e que eu amo que tem ou teve exatamente essa vida que relatei acima. Amigos e parentes que conquistaram muitas coisas no Banco, que compraram suas casas, viajaram para a Disney algumas vezes e que no fim do ano vão para Ubatuba ou Maresias com seus cachorrinhos e alguns deles com seus babies. Eu digo de coração, não tem nada de errado com isso. Maaaas, eu sentia que o mundo tinha muito mais coisas lá fora me esperando. Genteeeee! Tinha um mundo lá fora!!! Eu sabia disso… sabia que tinha milhares de pessoas para conhecer, lugares incríveis para visitar, experiências para viver e eu queria cada vez mais isso!!!!

CONTRA TUDO E TODOS!!!

E aí, contra tudo e todos, contra a lógica convencional e, especialmente contra meus país (que foram muito, maaaaas muito contra), eu larguei minha carreira promissora neste importante banco, guardei num baú 4 anos de faculdade no Mackenzie e fui embora do Brasil sem saber o que ia acontecer. Não pense que foi fácil tomar essa decisão. É um daqueles momentos que você está literalmente sem a menor ideia do que está fazendo. Eu sentia muito medo, às vezes me pegava até com vontade de chorar, mas tomei uma decisão e fui para a Inglaterra trabalhar em um Hotel.

Eu fazia tudo naquele hotel, menos falar inglês. E gente, como a minha vida foi sofrida!!! Meu inglês era péssimo. Eu sentia que anos de estudo no cursinho não tinham servido para absolutamente nada!!! Eu mal conseguia distinguir palavras básicas e me comunicava muito pobremente. Mas, mesmo com toda essa dificuldade, as pessoas sempre foram muito receptivas e me ajudavam na medida do possível. Porém, foi nessa época que eu precisei virar autodidata do inglês e passei a estudar todos os dias através de textos, áudios e vídeos (que eram difíceis de encontrar porque não tinha Youtube). Todo dia eu ficava horas com meu dicionário na mão, textos, áudios e repetia o input deles pelos menos umas 50x por dia. Ao mesmo tempo eu tentava trocar os tempos verbais e com o tempo percebi que minha fala foi melhorando e minha escuta também.

“E durante todo esse tempo eu fazia cursos que me interessavam e conhecia pessoas incríveis”

Depois dessa fase do Hotel que durou seis meses, eu resolvi me mudar para Londres onde trabalhei em bares (servi bastante Guiness’ no balcão, rsrs) até começar a trabalhar como vendedora na Jigsaw, uma importante loja de Moda Feminina de Londres. Passei algum tempo ali e consegui um emprego no Head Office da Jigsaw onde cuidei por algum tempo do e-commerce. Em todo esse trajeto que pareceu sofrido, eu na verdade, sentia que estava tendo uma vida muito mais rica e empoderadora do que se eu estivesse ficado no banco. Mesmo ganhando pouco eu conseguia ter acesso a muitas coisas que no Brasil eu precisaria ter salário de gerente para conseguir. Por exemplo, eu poderia tomar um bom vinho acompanhado de um bom queijo brié e gastar nisso tudo menos de 10 libras. Todo feriado, recesso ou férias eu viajava para algum país da Europa. E durante todo esse tempo eu fazia cursos que me interessavam e conhecia pessoas incríveis. Cada uma com uma história mais louca que a outra. Eram pessoas de todos os lugares do mundo. Fiz amigas suecas, holandesas, italianas, inglesas, americanas, lituanienses, alemãs, francesas, etc… Tive até amigas que fugiram de zonas de guerra ou vieram de vilas no interior da África. Cada uma dessas pessoas me traziam uma visão de mundo muito diferente da que eu estava acostumada no Brasil. Eu aprendi e cresci muito com elas. Descobri um mundo enorme lá fora e, quando me dei por satisfeita, novamente, contra tudo e todos, já que eu estava crescendo na Jigsaw, eu resolvi largar o emprego lá e voltar para ter uma vida incrível no interior de São Paulo, agora com um novo amor, bagagem de conhecimento, experiência de vida, condição financeira e uma vontade insana de ensinar inglês com propósito para que todo mundo possa viver, crescer e ter experiências lá fora.

Como viu na minha história, o inglês me possibilitou ter experiências incríveis e ainda continua possibilitando, pois minha jornada só está começando.

Logo, para te ajudar, já que muita coisa já rolou no Blog, eu vou lhe enviar alguns artigos ou vídeos que eu achar interessante relacionado a esse tema e a partir daí você poderá me acompanhar seja nas redes sociais ou nos e-mails que envio, tá bom?

Fique na sintonia também porque de vez em quando eu abro turmas para meu curso de Inglês com Coach onde ensino inglês e diversas técnicas para você destravar seus medos, seus bloqueios e usar o inglês para conquistar um vida melhor e com isso ter experiências incríveis.

Vamos nessa?! Bora ser uma Fast Mover>>?? Então fica ligada nos seus e-mails!

Beijão!

INA