EU descobri esta dica meio tarde na vida, especialmente após ter tentado aprender inglês em escolas tradicionais. Logo, espero que você não precise passar pelos “perrengues” que eu passei quando estava aí desse lado do monitor assim como você está agora! Pois é, um dia eu tive que estudar inglês e para o meu azar não existia ainda blog da Inamara para eu visitar e ver essa dica aqui :D… Então, eu vou colocar a dica em letras bem grandes que é para você não esquecer:
A SUA CAPACIDADE DE ENTENDER O INGLÊS, TANTO FALADO QUANTO ESCRITO, É MAIS IMPORTANTE DO QUE FALAR OU ESCREVER.
“Como assim Ina?”. Calma, eu explico melhor aqui em baixo.
PRIMEIRO O INGLÊS PRECISA “ENTRAR” PRA DEPOIS “SAIR”. ISSO SE CHAMA INPUT E OUTPUT.
Para entender melhor o porquê disto, há algum tempo atrás, eu estudava em um boa escola particular em Osasco, cidade da região da Grande São Paulo. Nessa escola eu tinha aulas tradicionais de inglês, além de todas as outras matérias do currículo padrão. E como eu achava que não era suficiente, além dessas aulas de inglês no colégio, eu também tinha aulas de inglês em uma escola de idiomas onde me matriculei aos 13 anos de idade. Aos 17 anos ganhei o certificado de conclusão deste curso que em teoria me dizia que eu estava pronta para sair falando inglês pelo mundo todo. #SQN
No ano de 2007 eu fui para a Inglaterra fazer um intercâmbio pensando em por em prática toda minha capacidade de falar inglês. Só que ao chegar lá, fiquei realmente surpresa. Percebi que depois de tantos anos de estudo, eu não tinha avançado como gostaria. Aliás, eu não estava nem perto de onde gostaria de estar. E olha que eu sempre fui uma aluna aplicada e estudiosa.
Eu tinha a capacidade de formular frases curtas de baixa complexidade em velocidade slow-motion. Fiquei extremamente decepcionada porque além de dinheiro, eu havia investido anos da minha vida em aprender o inglês e ali, no mundo real, eu parecia um papagaio novo falando e repetindo apenas o que eu talvez lembrasse de livros de frases-prontas ou exercícios da escola: “I like sports!”; “I have a sister”; “Where is the toilet?” .
Só depois de muito tempo tentando os métodos tradicionais que eu conhecia (que focavam em tentar me fazer escrever e falar antes de qualquer coisa) é que eu entendi que estava indo pelo caminho errado.
Passei a observar outros estudantes que avançavam mais do que eu e aí percebi que a estratégia deles era focar muito, mas muito mesmo, em compreensão. Eles tentavam dar o máximo de prioridade para os INPUTS antes de produzir qualquer OUTPUT. Eles se esforçavam horas tentando entender o que estavam ouvindo ou lendo antes mesmo de sequer tentar escrever ou falar.
Me lembro do sentimento de achar que se eu tivesse focado todos aqueles anos de estudo em desenvolver minha compreensão oral e minha leitura ao invés de escrever e falar, naquele momento, eu estaria pelo menos entendendo o que as pessoas estavam falando e depois de 6 meses de intercâmbio eu estaria com certeza fluente ou bem próxima disso.
Foi aí que eu mudei a estratégia, comecei a estudar textos e principalmente textos que me agregavam alguma coisa como informações relacionadas a coaching e desenvolvimento pessoal… e então extrair as frases e estruturas com o objetivo apenas de entender o que estava sendo dito. Todo meu tempo livre passou a ser para isso e isto me trouxe excelentes resultados.
Portanto se seu foco nos estudos é escrever e falar deixo aqui a dica para você: primeira coisa, entenda o idioma tanto falado quanto escrito. Ponto!
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