Você não quer aprender inglês. Você só acha que quer.
Essa frase pode parecer provocativa, mas é uma realidade que eu vejo diariamente como professora e neurolanguage coach.
Muitas pessoas dizem: “quero aprender inglês”. Mas quando analisamos a rotina, o inglês nunca aparece como prioridade real.
Todos temos as mesmas 24 horas. A diferença não está no tempo, mas na escolha do que priorizamos.
👉 “Time is a created thing. To say ‘I don’t have time’ is to say ‘I don’t want to’.”
👉 “Tempo é algo criado. Dizer ‘não tenho tempo’ é dizer ‘não quero’.”
O fator neurociência: prioridade é emoção + propósito
A ciência já mostrou que o cérebro só aprende de forma significativa quando conectamos o aprendizado a algo que importa profundamente.
O Modelo AGES (Davachi et al., 2010), por exemplo, aponta que precisamos de:
- Atenção: foco no que estamos aprendendo.
- Geração de Significado: perceber relevância prática.
- Emoção: associar ao que nos move.
- Espaçamento: revisitar o aprendizado com intervalos estratégicos.
Sem propósito emocional, o cérebro entende: “isso não é urgente, pode esperar”.
👉 “The brain prioritizes survival, not comfort.”
👉 “O cérebro prioriza sobrevivência, não conforto.”
👉 “Learning sticks when it matters to your life.”
👉 “O aprendizado permanece quando tem importância na sua vida.”
👉 “Motivation without meaning fades fast.”
👉 “Motivação sem significado desaparece rápido.”
Quando a prioridade muda, a rotina muda
Eu mesma vivi isso em outra área da vida. Durante anos, dizia que queria praticar exercícios físicos, mas sempre me faltava tempo. Até que um diagnóstico médico mudou tudo. O que antes era “seria bom”, virou “inegociável”. No dia seguinte, minha agenda já estava diferente.
Com inglês é igual: enquanto ele for apenas um “seria legal”, nada muda. No dia em que se tornar parte essencial de quem você quer ser, o tempo aparece.
👉 “You don’t need more time. You need stronger reasons.”
👉 “Você não precisa de mais tempo. Você precisa de razões mais fortes.”
👉 “Discipline is remembering what you want.”
👉 “Disciplina é lembrar do que você quer.”
Inglês não é sobre tempo, é sobre escolha
Muitos dizem: “Um dia eu começo”. Mas “um dia” não existe no calendário. Quem decide, faz caber.
👉 “Someday is not a day of the week.”
👉 “‘Um dia’ não é um dia da semana.”
👉 “If it’s important, you will find a way. If not, you will find an excuse.”
👉 “Se for importante, você encontrará um jeito. Se não for, encontrará uma desculpa.”
👉 “Small daily actions create big long-term results.”
👉 “Pequenas ações diárias criam grandes resultados no longo prazo.”
👉 “Consistency beats intensity.”
👉 “Consistência vence intensidade.”
👉 “The best time to start was yesterday. The second best is today.”
👉 “O melhor momento para começar foi ontem. O segundo melhor é hoje.”
A vergonha e a síndrome do vira-lata
Aqui entra um ponto cultural forte: o brasileiro não fala inglês não por falta de capacidade, mas por vergonha.
Muitos já têm vocabulário e entendimento, mas travam ao falar. É o medo de errar, de ser julgado, de não soar perfeito.
Isso está diretamente ligado ao que Nelson Rodrigues chamou de síndrome do vira-lata: a crença de que o que vem de fora é sempre melhor, de que o brasileiro nunca está à altura.
👉 “Sorry for my English.”
👉 “Desculpa pelo meu inglês.”
Quantas vezes você já ouviu (ou disse) isso antes de falar uma frase simples? Essa autossabotagem tira sua força antes mesmo de começar.
Enquanto isso, estrangeiros falam português cheio de erros e são aplaudidos pelo esforço.
👉 “Perfection is the enemy of progress.”
👉 “A perfeição é inimiga do progresso.”
👉 “Confidence is built by doing, not by waiting.”
👉 “A confiança é construída fazendo, não esperando.”
👉 “Don’t be ashamed of your accent. Be ashamed of not trying.”
👉 “Não tenha vergonha do seu sotaque. Tenha vergonha de não tentar.”
👉 “Your mistakes are proof you’re learning.”
👉 “Seus erros são a prova de que você está aprendendo.”
Clareza de propósito: visão de longo prazo
A verdadeira chave está em se perguntar: “Quem eu quero ser daqui a 5 ou 10 anos?”
Se a sua visão de futuro envolve trabalhar em projetos internacionais, viajar sem depender de tradução, ou educar seus filhos num mundo globalizado, então o inglês não é opcional. É essencial.
👉 “Fluency is not a talent. It’s a long-term identity.”
👉 “Fluência não é talento. É identidade de longo prazo.”
👉 “The clearer your vision, the stronger your actions.”
👉 “Quanto mais clara sua visão, mais fortes suas ações.”
👉 “Future you depends on present you.”
👉 “O seu futuro depende do seu presente.”
👉 “Don’t make decisions based on your mood, but on your vision.”
👉 “Não tome decisões baseado no seu humor, mas sim na sua visão.”
👉 “Your habits today shape your reality tomorrow.”
👉 “Seus hábitos de hoje moldam sua realidade de amanhã.”
Conclusão
Você não quer aprender inglês. Você só acha que quer.
Enquanto o inglês estiver na lista do “seria bom”, ele nunca será prioridade.
Mas no dia em que você enxergar com clareza o impacto que a fluência terá na sua vida, nada nem ninguém poderá te segurar.
👉 “Fluency is not a dream. It’s a decision.”
👉 “Fluência não é um sonho. É uma decisão.”
👉 “Stop waiting. Start becoming.”
👉 “Pare de esperar. Comece a se tornar.”
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