A chave para alcançar a fluência em inglês não está apenas nas técnicas de estudo, mas também na sua mentalidade. Na última live sobre “Mindset da Fluência”, discutimos como o alinhamento entre pensamentos, sentimentos e comportamentos pode revolucionar o processo de aprendizado. A partir de uma compreensão clara de seu propósito, a superação de desculpas e o desenvolvimento de resiliência, você pode transformar sua jornada rumo à fluência. Este post vai explorar esses temas à luz de pesquisas científicas e teorias sobre aprendizado e motivação.

1. Tenha Clareza de Propósito: A Força Motriz para o Sucesso

A definição clara de um propósito é um dos fatores mais críticos para alcançar a fluência. A “Teoria de Definição de Metas” de Edwin Locke e Gary Latham (1990) sugere que metas específicas, desafiadoras e bem-definidas promovem um desempenho superior, pois criam um senso de direção e motivação. Para quem está aprendendo inglês, isso significa que definir um propósito pessoal claro – seja ele profissional, acadêmico ou pessoal – pode impulsionar seu progresso.

Além disso, a “Teoria da Autodeterminação” (Deci & Ryan, 1985) defende que a motivação intrínseca, aquela movida por interesses internos e não apenas por recompensas externas, é fundamental para o sucesso no aprendizado de línguas. Quando você tem um propósito genuíno e claro, o aprendizado deixa de ser apenas uma tarefa para se tornar uma fonte de realização pessoal.

2. Superando Desculpas e Procrastinação: Como Controlar Sua Mente

Muitas vezes, as desculpas e a procrastinação são os maiores obstáculos no caminho do aprendizado. Segundo a “Teoria da Procrastinação Temporal” (Ferrari, 2001), a tendência de procrastinar está ligada à forma como lidamos com emoções difíceis e à percepção distorcida de tempo. Em vez de simplesmente tratar a procrastinação como falta de disciplina, o vídeo sugere que o primeiro passo é identificar suas desculpas e garantir que seu propósito seja maior do que elas.

A “Teoria de Controle” (Carver & Scheier, 1990) também destaca que pessoas com um forte senso de propósito tendem a criar estratégias mais eficazes para superar obstáculos, como a procrastinação. Isso reforça a importância de ter clareza sobre suas metas e valores, que são a base para um mindset mais forte e resiliente.

3. Resiliência: O Caminho para Superar Desafios

A resiliência, ou a capacidade de lidar com dificuldades e se recuperar delas, é um conceito amplamente estudado no campo da psicologia positiva. De acordo com o psicólogo Martin Seligman (1998), a resiliência é um dos principais fatores que diferenciam pessoas que alcançam sucesso em suas metas, inclusive no aprendizado de línguas.

A resiliência também está relacionada à “Teoria do Mindset de Crescimento” de Carol Dweck (2006). Pessoas com um mindset de crescimento acreditam que podem melhorar com esforço, veem os desafios como oportunidades de aprendizado e tendem a ser mais resilientes diante de dificuldades. Essa mentalidade é crucial para quem está aprendendo inglês, pois permite que os estudantes vejam erros e fracassos como parte natural do processo de aprendizado, em vez de desistirem diante de dificuldades.

Steven Pressfield, no livro The War of Art (2002), oferece uma perspectiva prática sobre a resiliência, chamando-a de “superação da resistência”. Ele argumenta que todo progresso importante é bloqueado por uma força interna que ele chama de “resistência” – um conceito que abrange procrastinação, dúvidas e distrações. Pressfield destaca que a resiliência surge quando reconhecemos essa resistência como parte inevitável do processo de criação e aprendizado. Para quem estuda inglês, reconhecer e enfrentar a resistência diária pode ser a chave para manter a consistência nos estudos e alcançar a fluência.

Pressfield sugere que, ao adotar uma mentalidade de “profissional”, ou seja, alguém que se compromete com o aprendizado independentemente das circunstâncias, somos capazes de persistir e superar a resistência. Esse conceito de profissionalismo aplicado ao aprendizado de inglês pode transformar sua abordagem, ajudando-o a encarar o estudo como uma prática diária, independentemente das oscilações de motivação.

4. Autodescoberta e Comunicação Assertiva: O Poder da Expressão

Além das habilidades técnicas, aprender a se comunicar de forma assertiva e confiante é fundamental para o domínio da língua. A assertividade é uma habilidade diretamente relacionada à “Teoria da Autoeficácia” de Albert Bandura (1994), que destaca a crença na própria capacidade de realizar tarefas como fator crucial para o sucesso. No aprendizado de inglês, essa autoconfiança na comunicação pode ser desenvolvida por meio de práticas que promovem a reflexão sobre os próprios valores e crenças, ajudando os estudantes a se expressarem de maneira mais clara e eficaz.

Além disso, o vídeo destaca a importância da “Neurolinguística”, um campo que estuda a relação entre o cérebro e a linguagem. Técnicas como a prática da gratidão, que ativa a liberação de dopamina, facilitam a formação de novos caminhos neurais e ajudam a consolidar o aprendizado de um novo idioma (Ullman, 2016).

5. A Importância da Saúde Mental no Aprendizado

A saúde mental é um fator decisivo para o sucesso no aprendizado de línguas. Pesquisas mostram que condições como ansiedade e depressão afetam negativamente a memória e a capacidade de concentração (Mendl, 1999). Buscar apoio para questões emocionais e mentais é fundamental para garantir um ambiente saudável e propício ao aprendizado. Isso reforça a necessidade de práticas de autocuidado e autocompaixão durante a jornada de aprendizado.

Conclusão: Transforme Sua Jornada com o Mindset Correto

A fluência em inglês vai além de memorizar regras gramaticais e vocabulário. Envolve uma transformação interna baseada na clareza de propósito, superação de desculpas e desenvolvimento de resiliência. Com a mentalidade correta, você pode não apenas aprender inglês, mas também transformar a maneira como encara o aprendizado e sua vida em geral.


Referências:

  • Bandura, A. (1994). Self-efficacy: The exercise of control. Freeman.
  • Carver, C. S., & Scheier, M. F. (1990). Principles of self-regulation: Action and emotion. Guilford Press.
  • Deci, E. L., & Ryan, R. M. (1985). Intrinsic motivation and self-determination in human behavior. Plenum.
  • Dweck, C. (2006). Mindset: The new psychology of success. Random House.
  • Ferrari, J. R. (2001). Procrastination and impulsiveness: Two sides of a coin? Guilford Press.
  • Locke, E. A., & Latham, G. P. (1990). A theory of goal setting & task performance. Prentice Hall.
  • Mendl, M. (1999). Performing under pressure: Stress and cognitive function. Psychological Review.
  • Seligman, M. E. P. (1998). Learned optimism: How to change your mind and your life. Pocket Books.
  • Ullman, M. T. (2016). Contributions of memory circuits to language: The declarative/procedural model. Cognition.

Stay Strong,

Teacher Ina.

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