Como não esquecer o que estuda?
Como não esquecer o que estuda?

HI THERE! Eu resolvi fazer um post/vídeo sobre esse assunto porque eu recebo muitas mensagens falando sobre a dificuldade de reter o que estuda na memória. Eu pensei, eu pesquisei, eu preparei esse conteúdo para vocês então não é porque essa aula/post é gratuita(o) que ela não tem valor. Tem o valor do meu tempo preparando a aula, meu tempo aqui passando o conteúdo, minha experiência estudando ingles, ensinando inglês e morando 6 anos na Inglaterra. 

Então eu peço que me ajudem se inscrevendo no meu canal, deixe seu like e compartilhe esta mensagem com seus amigos 🙂

Lembrar de tudo que estuda é um dilema de muitos estudantes, não só de inglês. Acredito que sempre que estamos nos dedicando a aprender um assunto, uma das questões que aparece durante os estudos é reter aquela informação, não esquecer o que você está aprendendo.

Primeiramente, você vai esquecer o que você está aprendendo, inevitavelmente. Nosso cérebro tem uma certa capacidade de reter a informação nova que está entrando e ele vai guardar ali só o que é relevante para a sua sobrevivência. Se você quiser lembrar de mais coisas, então precisa intervir. Eu mesma esquecia algumas palavras em português quando voltei para o Brasil. Nos últimos anos que eu morei na Inglaterra eu quase não falava português. Em casa eu só falava em inglês com meu ex marido (que era polonês), no trabalho eram todos ingleses ou irlandeses. Eu tinha muito pouco contato com o português nessa fase e quando eu voltei para o Brasil em 2012 eu tinha dificuldades de lembrar algumas palavras. Não é que eu não sabia mais o português, mas meu processo de raciocínio estava tão acostumado com o português que algumas coisas a gente acaba esquecendo, não tem jeito.

Eu falei para minha irmã uma vez “a gente precisa ir no mercado, temos que comprar alguns vegetais.” Ela olhou para mim com uma cara de  “meu, do que você está falando? Comprar vegetais?” Em inglês a gente fala vegetables para verdura/legume e essa palavrinha simplesmente não vinha na minha cabeça. Não está errado, mas a gente não usa a palavra vegetais em português nesse contexto. O ponto é que se você não revisa um assunto, inevitavelmente você vai esquecer algumas coisas. Então não tem nada de errado com” estudei e esqueci”, isso é normal e isso vai acontecer, já pode esperar por isso. Mas se você já sabe que vai esquecer, então tem que se previnir, tem que estar atento se realmente quiser reter aquilo que está aprendendo.

Para manter meu inglês eu procuro estar em contato com o inglês DIARIAMENTE. Eu assisto vídeos no youtube, eu ouço podcast (alias, quem ainda não está acompanhando o podcast clique aqui e me segue por lá também!) e eu leio bastante. Eu estou sempre buscando manter o que eu já sei além de continuar aprendendo. Mas afinal, como manter esse ritmo e não esquecer o que você está aprendendo?

Você pode fazer algumas atividades para te ajudar no longo prazo.

A primeira delas: você deve aprender palavras novas (ou estruturas novas) sempre dentro de frases, NUNCA palavras soltas. Aprendeu uma palavra nova? Busque várias frases, várias formas de usar aquela palavra ou expressão. Assim, você diminui o risco de aprender só uma forma de usar a palavra nova ou de fazer aquela tradução literal dos tradutores como o Google tradutor. Então, se aprendeu algo dentro de uma frase o próximo passo é anotar e então revisar. Essa revisão tem que ser constante e tem que ser periódica.

Você pode anotar no seu caderno e fazer as suas revisões no modo old school de sempre. Faça seus resumos, um mind map (um mapa mental) ou um Sistema de Repetição Espaçada (ou SRS) para dar uma modernizada nas suas revisões.

Você já estudou para o vestibular ou para concurso público? Como é a rotina dos estudos? No inglês é a mesma coisa, é preciso revisar e fazer os resumos. Porém, hoje existe alguns programas que te ajudam a fazer essas revisões de maneira espaçada. O que isto significa?

No nosso sistema de memória existe algo chamado “curva de esquecimento”, ou seja, você aprendeu uma informação nova e então depois de algumas horas aquilo não está mais tão fresquinho na sua memória. Depois de alguns dias muito menos, imagine depois de semanas, de meses, de anos… as chances de você lembrar daquela informação vão diminuindo.

Tem alguns estudos que dizem que no dia seguinte você já não lembra cerca de 80% do que você aprendeu. Então aquelas suas 3 ou 4 horas de estudo, se não for revisado no dia seguinte você terá esquecido cerca de 80% daquela informação. A revisão é tão ou mais importante do que os estudos!

Os programas de SRS te ajudam com relação à esta curva de esquecimento. Eles funcionam como os flashcards, só que automatizado. Os algoritmos deste programa vão te lembrar daquela informação quando você estiver se esquecendo dela. Vamos supor que você acabou de aprender o Verbo To Be, daqui alguns dias o programa vai te lembrar este assunto novamente e você irá indicar se foi fácil ou difícil de lembrar. Portanto, de acordo com a sua resposta, ele vai calcular a sua curva de esquecimento e te lembrar de novo bem quando você estiver para esquecer.

Um flashcard funciona assim: você tem um card, de um lado ele tem uma infiormação e do outro lado a resposta, ou algo correspondente. Para aprender idiomas a gente coloca de um lado do card (no nosso caso aqui) algo em inglês e do outro lado a tradução em português.

Eu estudei muito com o ANKI (que é uma ferramenta de repetição espaçada). Me deu muito resultado e hoje eu ensino meus alunos a usarem essa ferramenta também porque é eficiente. Amém tecnologia!

Aliás o ANKI serve não só para aprender inglês, as ferramentas de repeticao espaçada servem para qualquer assunto que você estiver estudando, eu já conheci muita gente que usa o anki para concurso publico, por exemplo. Tem aluno meu que antes de fazer o meu curso já usava o anki na época da faculdade! Então essa dica já vai te ajudar com diversos outros assuntos que você queira aprender =)

Além de usar uma ferramenta de repetição espaçada, o mais importante disso tudo é o consumo do idioma. Tem que estar em contato com a língua diariamente (se você quiser ter resultados de verdade, claro).

Se você quer vocabulário, por exemplo, TEM QUE LER BASTANTE. Ler é a melhor coisa para você aprender palavras novas, mas principalmente consumir o idioma, estar em contato com o inglês nos filmes, nos podcasts, nas músicas…. em português não é diferente, certo? Se você não lê livros em português por exemplo, seu português também fica ruim.

Estudar é estudar, não é ver um vídeo no youtube e “pronto já estudei, semana que vem eu vejo outro”! É sentar o “popô” na cadeira, papel e caneta na mão, de preferência um bom material na sua frente com um bom áudio para vocêe acompanhar, “engata uma quinta e vai”! Sem mimimi, sem eu não tenho tempo, sem é muito difícil, sem “não dá, não consigo, não posso”. Se você quiser passar em uma faculdade pública vai ser assim, se você quiser passar em um concurso público vai ser puxado mesmo e com o inglês não é diferente. Aliás, se os estudos estiverem “molezinha” tem alguma coisa errada! É abrir mão de algumas coisas para ter outras, são só prioridades. 🙂

E a gente quer aprender TUDO, é quase uma paranóia. A gente quer aprender tudo e lembrar de tudo. As coisas que importam vão ficar, as estruturas que você realmente vai usar no dia a dia você vai lembrar, só tome cuidado com a paranóia. Nosso cérebro é limitado (de uma certa maneira), ele foi desenhado para só manter o que interessa em termos de sobrevivência. O que vai fazer você lembrar é a constância. Se você sempre vê aquele padrão de uma estrutura, sempre vê uma determinada palavra, você observa aquela preposição sempre depois daquele determinado verbo, é inevitável, você vai acabar lembrando quando precisar. É um posicionamento diferente perante os estudos. Quando a gente fica “bitolado” na questão de não esquecer é aí que a gente esquece.

Então você pode fazer resumos, um mapa mental (que é uma forma de resumo) ou usar uma ferramenta de SRS (no caso aqui eu recomendo o anki). Um material de revisão bem construído dispensa o material base. Você foca na sua revisão para poder manter a informação (que é o que você precisa no final das contas).

Outra coisa legal é você fazer a auto-explicacão ou explicar para um terceiro. Muita gente diz que se você quer aprender algo então ensine. Cada vez que eu ensino algo para alguém eu estou reforçando cada vez mais o que eu já sei. Se você estudou um assunto e não consegue explicar de forma simples, então significa que você não entendeu. Você pode fazer isso ensinando para você mesmo ou também ensinando para alguém, tanto faz, o processo de raciocínio é o mesmo. Toda vez que você faz isso as suas conexões neurais vão aumentando e consequentemente você aumenta também a sua capacidade de assimilar o conteúdo.

A dificuldade que você tem no momento da revisão ajuda a reforçar o seu aprendizado. Então, sem pânico na hora da revisão se você percebeu que esqueceu mais do que imaginava. Essa dificuldade faz parte do processo. A gente ja falou um pouco na última live sobre o “medo de errar” e eu mencionei que o erro não acontece do nada. ele é um elemento do seu processo de revisão. O problema é que a gente entra em pânico na hora que esquece ou erra alguma coisa e isso, obviamente vai bloquear ainda mais a sua evolução. Então cada vez que você precisa fazer um esforço para recuperar aquela informação você também está desenvolvendo a sua capacidade e o seu aprendizado propriamente dito.

#LIVE NO YOUTUBE:



OUÇA NO #PODCAST:

 

 

E aí, agora não tem mais como errar, você já aprendeu essa! AQUI no meu blog também tem um ebook gratuito pra você baixar e descobrir de que maneira você aprende melhor. Então CLIQUE AQUI, faça o download e faça o teste para descobrir o seu estilo de aprendizagem. Depois me conta o resultado do teste. =)

Me conta aqui também se você gostou das dicas e compartilhe com seus amigos! =)

See you!


 

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