Hi there! Sabe aquela sensação de na hora que você mais precisa o inglês não sai de jeito nenhum? A pessoa vem, te faz uma pergunta, e você sabe o que você gostaria de falar (se fosse em português saia naturalmente), mas é em inglês… e aí você respira fundo…. e nada! não sai! E aí você acha que o problema é você! Você acha que é você que tem algum bloqueio, alguma trava…e aí começam as comparações: “Ah, o colega lá é bom, mas eu? Eu não, eu tenho travas! Eu? Já estou muito velho para aprender, já passou do tempo. Eu não tive oportunidade de estudar antes, a Mariazinha teve eu não. Eu não tive condições de fazer intercâmbio, é por isso que eu ainda não sou fluente. A Katia Flávia fala inglês porque ela fez intercâmbio, claro né, aí tá fácil!”
E qual a consequência de tudo isso? Você não aprende mesmo! Você realmente acha que uma pessoa com uma postura dessas vai aprender alguma coisa? Quando temos bloqueios ou travas ao falar inglês a raiz do problema pode ser:
- Questões emocionais/medo/vergonha
- Falta de input
1) Vamos começar falando sobre a vergonha ou medo de errar (medo do que vão pensar, medo da opinião dos outros, medo de expor seus erros e suas vulnerabilidades). Nessas horas passam perguntas na nossa mente como: “Será que meus colegas da sala vão rir de mim?”
Esse tipo de questionamento não acontece do nada. Tem uma parte no nosso cérebro que é a parte mais primitiva do cérebro (cérebro reptiliano) que está ali exatamente para te “proteger do perigo”. Há muito tempo atrás essa parte do cérebro servia para fazer você correr de um predador. Porém, hoje os predadores são outros. Basicamente, seu cérebro quer que você fuja do perigo, no caso aqui, fuja do ridículo, de situações embaraçosas, de situações de vexame, de ter que explicar o seu valor. Isso é só um sistema de proteção, nada mais!
Por exemplo, muita gente se sente mal de ir na academia. Você chega lá, tem um monte de gente em forma e você mesmo começa a se colocar para baixo, por que? Porque está se comparando, está achando que todo mundo está olhando para você quando na verdade ninguém está olhando para você, mas são as histórias que a gente conta para gente mesmo. Você é o narrador da sua própria história, que histórias você anda se contando por aí? O medo do julgamento dos outros é comum, isso acontece em diversas áreas da vida, por que no inglês seria diferente? 🙂
E é impressionante como isto tem a ver com a vergonha mesmo. Quando eu estava em Londres ano passado em Março com o grupo de alunos que foi para o intercâmbio eles sempre vinham com essa história de bloqueio e trava para falar. Mas no pub eles se soltavam, era só tomar umas pints que pronto, era uma fluência incrível, tinha até sotaque! Eu tenho uma amiga que voltou de um tempo na Irlanda agora, e é impressionante, quando a gente toma um vinho ela só quer falar em inglês, “baixa o santo” do irlandês ali, um São Patrício, e não para mais! Claro, é modo de dizer. Não vai sair se embebedando por aí! Mas a gente sabe que um pouquinho de álcool no sangue tira um pouco da nossa vergonha, então aí está a prova de que há uma resistência interna relacionada ao medo ou vergonha do que os outros vão pensar! 😉
Estas questões de autoconfiança a gente trabalha no coaching. Tem muitas questões envolvidas. Você precisa de uma visão clara de onde você quer chegar, ou seja, qual o seu propósito nos estudos; precisa entender seus valores e como eles afetam as suas decisões; também é preciso fazer uma análise de forças e fraquezas e entender de que maneira essas forças e essas fraquezas podem trabalhar ao nosso favor; você precisa entender as suas motivações; entender o que você ganha e o que você perde ao estudar e ao deixar de estudar (aqui a gente descobre muito sobre o que te faz procrastinar); tem que fazer uma análise cuidadosa dos seus recursos internos e em que momento você deixou de acreditar em você; você também pode aplicar uma ferramentas para quebra de crenças limitantes, enfim há muitas questões a se trabalhar quando se fala de autoconfiança.
2) Agora vamos entender um pouco mais sobre a questão de falta de input. Basicamente, input é quando o inglês entra (ler e ouvir) e output é quando o inglês sai (escrever e falar). Portanto, tem que fazer MUITA leitura de texto com audio (você pode utilizar a categoria “aprendendo inglês no youtube” aqui do meu blog para praticar). Quando? Dia e noite! Entenda que o inglês não sai antes de entrar!
No meu curso meus alunos estudam uma média de no mínimo uma hora por dia (tem alguns que fazem bem mais!), mas eu sempre digo que o ritmo de estudos de quem quer “mandar bem” no inglês tem quer o mesmo ritmo de quem quer passar no v vestibular de uma boa universidade, que quem quer ir bem no ENEM ou até passar em um concurso público.
Se quiser aprender mesmo, de verdade, tem que fazer do inglês uma prioridade na sua vida nesse momento (entenda AQUI como arrumar tempo para estudar). Em cada fase da vida nós temos uma prioridade: uma fase você quer se formar, em outra fase você quer ter uma saúde melhor, em outra fase você precisa cuidar das suas finanças. A gente precisa dar um pouco mais de atenção para algumas areas em determinados momentos e assim é a dança da vida… 🙂 Se você esta aqui vendo esta aula há grandes chances de que você seja uma pessoa que precisa dar um pouco mais de atenção para o inglês na sua vida neste momento. Então separa aí um momento no seu dia para fazer isto, te garanto que vai valer muito a pena!
Você vai precisar de uma média de 70% de input para uns 30% de output. Eu sempre falo isso para os meus alunos pois já no começo do curso eles já querem sair falando, bate uma ansiedade! Eu digo: “calma galera, primeiro vamos fazer toneladas de estudo, vamos ler bastante, ouvir bastante, trabalhar bastante o vocabulário através do Anki e aos poucos a gente vai treinando a fala”. Eles começam a ter aula de pronúncia a partir do módulo 5 e somente lá no módulo 19 eles começam a treinar com o Fast Fluency Bridge que é uma técnica para destravar a fala, mas olha só, até o modulo 19 tem chão! Não adianta, não vai sair inglês enquanto não entrar.
E quando eu digo que primeiro tem que entender é pegar um podcast ou um filme e ENTENDER! Realmente pegar um noticiário e entender o que o jornalista está falando. Pegar um livro em inglês e entender o que o livro está dizendo. Se isto não está acontecendo você não vai conseguir falar com a fluência e naturalidade que você deseja. É sempre proporcional, então foca na base, foca na raiz.
E como você vai superar esses bloqueios e essas travas na fala? FALANDO! Não tem outro jeito. Você tem que falar, então primeiramente você treine bastante sozinho, simule situações no espelho, fale sozinho enquanto caminha, pegue um áudio de um nativo e imite, esta é uma maneira de praticar sozinho. Você também pode praticar com um professor nativo (é melhor, pois não tem a chance de você falar em português com este professor). Então vai lá “mete as caras” e fala. Vai viajar para fora do país? Se for viajar sozinho tá fácil, mas se for com alguém, se coloque em uma situação onde estará somente você e o gringo, sem nenhum brasileiro por perto para te julgar 😉
Guys, eu sei exatamente como isto funciona porque em 2006 quando eu estava no último ano da faculdade eu fiz MUITOS processos de trainee para vagas em multinacionais. Eu até me virava com algumas coisas em inglês, eu estudava desde os 13 anos, mas ali naquela situação de puro stress, com pessoas do RH te avaliando e outros participantes que tinham feito intercambio sei lá onde, é claro que eu me sentia pressionada e é claro que não ia sair nada, porque naquele momento eu ainda não tinha desenvolvido uma autoconfiança na fala.
Então trabalhe suas questões emocionais de autoconfiança e faça toneladas de input! Depois vem me contar os resultados 😉
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E aí, agora não tem mais como errar, você já aprendeu essa! AQUI no meu blog também tem um ebook gratuito pra você baixar e descobrir de que maneira você aprende melhor. Então CLIQUE AQUI, faça o download e faça o teste para descobrir o seu estilo de aprendizagem. Depois me conta o resultado do teste. =)
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