Sentir que o seu inglês não está evoluindo é mais comum do você acha. No início, quando podemos notar a diferença entre não saber nada e passar a dominar algumas frases essenciais, é muito fácil ter noção do quanto está evoluindo e isso é ótimo!
Mas chega um certo momento onde parece que você deu de cara com um muro gigantesco que separa o “quase” fluente de quem realmente aproveita as vantagens da FLUÊNCIA. Eu sei que isso pode ser frustrante, acredite em mim, eu já estive no seu lugar, mas se eu entendi uma coisa com todos esses anos de experiência dando aula, é que isso é muito normal.
Nós temos algo chamado CICLOS EVOLUTIVOS DA FLUÊNCIA, que são fases relevantes para o seu aprendizado de outro idioma. Aqui, você tem a fase de AQUISIÇÃO, de TRADUÇÃO, de PENSAR EM INGLÊS e por aí vai.
Quando você está no início da sua jornada rumo à FLUÊNCIA, por exemplo, TRADUÇÕES e ASSOCIAÇÕES podem te ajudar a dar um belo de um salto, mas chega um momento onde elas não são mais úteis, por assim dizer, não são mais essenciais para garantir que o seu inglês evolua.
Vou te dar um exemplo um pouco mais visual: imagine que você vai começar a treinar na academia e precisa se acostumar com pesos de 3 quilos por 1 mês inteiro. Você irá notar a clara diferença da sua evolução no final desse mês, mas depois disso, não será algo “desafiador” para você, por isso o mais ideal é evoluir e aumentar o seu peso.
A EVOLUÇÃO DO INGLÊS funciona de uma forma bem parecida!
Pensando nisso, existem algumas coisas que atrapalham muito o seu crescimento e avanço em direção a fluência, e eu quero falar um pouco sobre elas. Vamos lá!
1. FOCAR EM GRAMÁTICA
A gente aprende lá na escola desde pequeno que para aprender um novo idioma é necessário primeiro dominar a gramática e todas as regras para que eventualmente você possa se comunicar em inglês, sendo que, na verdade, você não precisa saber nenhuma regra gramatical para se tornar fluente!
Para mim, FLUÊNCIA é quando conseguimos nos comunicar de maneira confortável e efetiva em inglês. É uma mistura das habilidades de READING, WRITING, LISTENING e SPEAKING. É construir confiança para se comunicar em inglês, porque quanto mais confiante, mais confortável você estará com o idioma, mesmo que não esteja 100% correto.
E digo mais, talvez seja um pouco “assustador” ler isso, mas é a verdade: a gramática já está embutida nas estruturas das frases e aprender como aplicar e se expressar corretamente será uma consequência natural, assim como você, quando aprendeu o português quando era criança.
Quando você era pequeno e te ensinaram o português, você conhecia acabou conhecendo os VERBOS para indicar uma ação sua, tipo comer, beber, brincar. Você sabia falar no PASSADO e no FUTURO e, ao dominar o idioma cada vez mais, você aprendeu a gramática automaticamente sem saber necessariamente quais eram as regras e exceções.
Quando você aprende uma frase seja, I like to run (Eu gosto de correr) ou How old are you? (Quantos anos você tem?) você assimila o significado da frase na sua totalidade e sem perceber você já aprendeu gramática.
Mesmo que você não saiba qual é o sujeito da frase ou qual é o PRONOME você vai saber como usar estas coisas de forma intuitiva quando precisar!
Mas que fique claro que isso não tem absolutamente nada a ver com aprender inglês igual a uma criança, combinado? Tem a ver com aprender por meio de um CONTEXTO, e não por regras gramaticais.
2. NÃO ESTUDAR COM CONTEÚDOS SOCIALMENTE RELEVANTES
O que eu faço com meus alunos dentro do meu curso, CIIA (Curso de Inglês Inamara Arruda), é um processo de IMERSÃO ESTRUTURADA, CONTEXTUALIZADA e COMPREENSIVA. Em outras palavras, eu os incentivo a cercar-se de CONTEÚDOS RELEVANTES, do dia a dia, com situações e diálogos reais.
Como eu disse um pouco ali em cima, ADULTO NÃO APRENDE IGUAL CRIANÇA. A aprendizagem lúdica não funciona com adultos, porque simplesmente não faz sentido no cérebro. Não adianta tentar contar a história da tartaruga que fala ou da árvore encantada, pois não é interessante para o adulto, não vai gerar FOCO e consequentemente a informação não vai ser armazenada.
Por isso é que trabalhamos com CONTEÚDOS SOCIALMENTE RELEVANTES. Eles vão ativar o HIPOCAMPO, área do cérebro que trabalha com o FOCO, você vai ter mais atenção durante as práticas e vai COMPREENDER O CONTEXTO e armazenar a informação.
3. SER INIMIGO DA IMPERFEIÇÃO
Se tem uma coisa que TODOS NÓS temos em comum, é ter medo de errar alguma coisa e passar vergonha. Algumas pessoas são capazes de agir apesar desse medo, mas ele sempre estará lá, por isso precisamos aprender a lidar com ele.
Acredite em mim, eu sei exatamente como é a sensação do medo de errar, medo de ser julgada ou de pronunciar algo enrolado. E é interessante observar esse mesmo medo nos estudantes porque já conversei com muitos deles que conseguem manter uma conversa com um bom grau de complexidade, mas não importa o quanto eu diga que estão indo bem, ainda acreditam que faltam muito para poderem de fato dialogar com alguém nativo ou estrangeiro bilíngue.
Lembre-se que FLUÊNCIA significa entender, falar e ser entendido!
Quando estamos dispostos a explorar algo desconhecido – como aprender outro idioma, experimentar um alimento diferente ou viajar para outro país – nosso cérebro se prepara para aceitar a incerteza. Em 2019, um estudo revelou o motivo disso: as áreas do cérebro que são ativadas, quando enfrentamos novas ideias ou passamos por desafios criativos, são as mesmas de quando assumimos riscos calculados.
Isso significa que a criatividade intrínseca – que indica o quão apaixonado você está pelo processo – aumenta nossa intolerância no que diz respeito ao sentimento de incerteza.
Isso quer dizer que quanto mais você trabalhar com algo que te desperte paixão, mais fácil será superar esse medo de errar. Se você entende que aprender inglês é necessário, significa que sua curiosidade já foi instigada. Então, APAIXONE-SE PELO PROCESSO!
Eu trabalho de forma minuciosa isso no meu curso fechado de inglês, com o propósito de levar meus alunos a visualizarem e sentirem a emoção do que é viver o sonho que o objetivo final irá lhes proporcionar.
4. VOCÊ PRECISA MERGULHAR FUNDO NO IDIOMA
Eu já ouvi pessoas dizendo que “não têm o dom” para isso, que “é muito difícil” e que “entender o inglês falado é só para os inteligentes”. Será?
Nada disso! Na verdade, você precisa treinar, não tem jeito e nem mágica. É TREINO! Se você tiver contato com o inglês constantemente TODOS OS DIAS, você com certeza terá resultados, é inevitável. E aqui não digo apenas de música.
Estudar com música até ajuda, mas você precisa ouvir diálogos, INTERAÇÕES de verdade. A Internet está recheada de conteúdo, tem filmes, tem vídeo de gringo no Youtube, tem séries. Quanto mais você escutar mais você vai aprender!
Claro que quanto mais você treinar melhor será, mas se você começar com 15, 20 ou até 30 minutos por dia, aos poucos seu ouvido vai se ACOSTUMANDO e você vai acabar desenvolvendo essa HABILIDADE.
Mas veja bem, não pode ser nem uma, nem duas, nem três vezes por semana. IT’S GOTTA BE EVERY DAY! E sem pressa. Um pouquinho todo dia, vira um montão!
A verdade é que muitas pessoas se frustram porque comparam com o português, e uma coisa é fato: não tem como competir com a sua língua materna, essa que você ouve, fala e pensa desde sempre.
Então você precisa pelo menos tentar chegar perto disso com o inglês. Você precisa colocar mais o idioma na sua vida, se prender a uma rotina de 2 horas de aula por semana nunca será o suficiente. Precisa ter CONSTÂNCIA!
Todas as pessoas de sucesso que conheço tem algo em comum: elas NUNCA DESISTEM! Quando temos uma meta que envolve uma habilidade é mais difícil mensurar o SUCESSO.
Com o aprendizado de idioma, chega um determinado momento que parece que você não está evoluindo. Parece que você escuta e escuta e sente que há um limite, a partir dali não consegue evoluir seu inglês. Isso é uma ilusão!
Na verdade, você está melhorando, mas a sua percepção da melhora acontece em SALTOS. Você passa algumas semanas ou meses praticando e de repente, *boom*! Parece que seus ouvidos “abrem” e você começa a compreender melhor.
Então não desista! Sua avó não dizia que “de grão em grão a galinha enche o papo“? Então, ela estava certa. Um grão de cada vez, uma hora enche!
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